Barjonia harleyi Fontella & Marquete

Informações da avaliação de risco de extinção

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Informações sobre a espécie

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Notas Taxonômicas

Descrita em 1987 por Pereira e Silva (1987). Flores com corola creme, arroxeada para a base e corola alva (Rapini et al., 2009). O nome aceito é Minaria harleyi (Fontella & Marquete) Rapini & U.C.S.Silva (Silva et al., 2012).

Dados populacionais

Escassa/rara (Biodiversitas, 2005)

Distribuição

Nordeste (Bahia) (Koch et al., 2012). Municípios de Abaíra, Mucugê, Rio das Contas e Piatã, ao sul da Chapada Diamantina acima de 900 m de altitude (CNCFlora, 2011; Rapini et al., 2009). Há ocorrência da espécie nas veredas do município de Uberlândia, em Minas Gerais (Araújo et al., 2002). Planta rara (Rapini et al., 2009).

Ecologia

Subarbusto rupícola (Rapini et al., 2009), ca. 56-74 cm altura (Pereira; Silva, 1987). Floração: entre novembro e março (Rapini et al., 2009).

Ameaças

1.1 Agriculture
Severidade high
Detalhes Harley (1995) indica como principal ameaça à região do Pico das Almas o desenvolvimento de atividades agrícolas para a formação de pastagens e cultivo de frutas; em geral, estas atividades têm sido realizadas com a utilização de fogo e extração ilegal de madeira e lenha. Além disso, foi registrado também o extrativismo ilegal de plantas ornamentais.

Ações de conservação

1.2.1.2 National level
Situação: on going
Observações: Considerada "Deficiente de dados" (DD) pela Lista vermelha da flora do Brasil (MMA, 2008). Avaliação da Biodiversitas (2005): "Vulnerável" (VU D2); conhecida de menos de cinco localidades com área de ocupação menor que 20 km², e sujeita aos efeitos de atividade humana ou eventos estocásticos em período de tempo muito curto em futuro incerto e é portanto capaz de se tornar "Criticamente em Perigo" (CR) ou até "Extinta" (EX) em um período curto de tempo.